Se é verdade que a cada dia basta sua carga, por que então teimamos em carregar para o dia seguinte nossas mágoas e dores? Há ainda os que carregam para a semana seguinte, o mês seguinte e anos afora… Nos apegamos ao sofrimento, ao ressentimento, como nos apegamos a essas coisinhas que guardamos nas nossas gavetas, sabendo inúteis, mas sem coragem para jogar fora.
Vivemos com o lixo da existência, quando tudo seria mais claro e límpido com o coração renovado. As marcas e cicatrizes ficam para nos lembrar da vida, do que fomos, do que fizemos e do que devemos evitar. Não inventaram ainda uma cirurgia plástica da alma, onde podem tirar todas as nossas vivências e nos deixar como novos. Ainda bem…
Não devemos nos esquecer do nosso passado, de onde viemos, do que fizemos, dos caminhos que percorremos.Não podemos nos esquecer de nossas vitórias, nossas quedas e nossas lutas. Menos ainda das pessoas que encontramos; essas, que direcionaram nossas vidas, muitas vezes sem saber.
O que não podemos é carregar dia-a-dia, com teimosia, o ódio, o rancor, as mágoas, o sentimento de derrota e o ressentimento.
Acredite ou não, mas perdoar a quem nos feriu dói mais na pessoa do que o ódio que podemos sentir durante toda uma vida. As mágoas envelhecidas transparecem no nosso rosto e nos nossos atos e moldam nossa existência. Precisamos, com muita coragem e ousadia, abrir a gaveta do nosso coração e dizer: Eu não preciso mais disso; isso aqui não me traz nenhum benefício. E quando só ficarem a lembrança das alegrias, do bem que nos fizeram das rosas secas, mas carregadas de amor; mais espaço haverá para novas experiências, novos encontros. Seremos mais leves, mais fáceis de sermos carregados, mesmo por aqueles que já nos amam.
Não é a expressão do rosto que mostra o que vai no coração? De coração aberto e limpo nos tornamos mais bonitos e atraentes e as coisas boas começam a acontecer.
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Felicidade, não é um destino, é uma viagem! Está naquilo que vivemos com amor e alegria!
O amor é um dos maiores temas de todas as épocas, sobre ele muito se escreveu e se escreverá. As abordagens vão desde o romantismo adolescente e apaixonado, passam pela cumplicidade madura dos casais mais experientes e, não raro, pelo divã dos psicanalistas.
Palavras e conceitos são bem diferentes. A maioria das nossas confusões afetivas parte da nossa incompreensão e da nossa inexatidão com respeito aos conceitos.
“Um bom indicador da veracidade de nosso amor por alguém é o quanto ele nos transforma, o quanto cedemos, vencendo o nosso egoísmo e narcisismo e evoluindo para vivê-lo intensamente” |
Afinal o que é o amor? Como é o amor? Existe realmente uma única definição para um tema tão complexo ou estamos reféns do relativismo? E, então, haverá tantas definições de amor quantas pessoas neste planeta? |
Todos os dias você encontrará pessoas reclamando que não encontraram o grande amor de suas vidas. Não encontraram? Não procuraram? Não sabiam o que estavam procurando? Encontraram e não reconheceram? Encontraram e não souberam valorizar? Na vida, você não encontra o que procura, apenas o que está preparado para encontrar.Muitas pessoas se queixam da ausência do par ideal, mas não percebem que estão vivendo a ilusão da busca da sua outra metade e que, por consequência, se sentem divididos ao meio, seres incompletos em busca de alguém que os complete.Buscar a outra metade significa delegar para outra pessoa a difícil missão de te fazer feliz e de suprir faltas que sua personalidade apresenta e que só podem ser supridas por você.
Seres humanos sempre serão “metades” diferentes que juntas não formarão uma unidade, mesmo nos casos de amor mais lindos e perfeitos que você conheça.Quando duas pessoas “inteiras” se encontram podem ser felizes, já duas metades…Vale o conselho em tom de ironia e brincadeira: “Se você quer ser feliz, não case; mas se quiser fazer alguém feliz, então case, pois duas pessoas com esta filosofia contribuirão uma com a felicidade da outra”.
União, expansão e crescimento – O desejo de união amorosa é mais lúcido se for um desejo de expansão e crescimento, de compartilhar universos diferentes em alguns aspectos, semelhantes em outros, mas onde a busca pela semelhança total ou a convivência com diferença plena seriam tolices.
Ninguém é responsável pela nossa felicidade e nem nós pela de ninguém, mas somos todos co-responsáveis por participar na construção da felicidade uns dos outros.
Entregar a outra pessoa “o fardo” de fazer você feliz é eximir-se da responsabilidade sobre suas próprias emoções, sentimentos e escolhas e assumir o confortável papel de vítima. Afinal, se não der certo, a culpa é do outro que falhou em te fazer feliz.
Esse comportamento de fazer com que o outro se responsabilize por nossa felicidade caracteriza egoísmo, vaidade e narcisismo, pois parte do pressuposto que nós somos muito importantes, a tal ponto que o outro tenha a “obrigação” de nos fazer feliz. A pergunta é: Isso é amor pelo outro ou apenas por si mesmo?
Os dois casos mais frequentes nos relacionamentos amorosos são sempre os das pessoas que se apaixonam pelo “espelho” (alguém extremamente parecido com ela) e o daqueles que se apaixonam pelo seu oposto – alguém totalmente diferente dela. No primeiro caso a pessoa não se dá conta que está procurando a confortável, porém, tola posição de não ter que aprender ou se adaptar a nada, afinal vive com uma cópia de si mesmo, seja real ou submissa.
No segundo caso, não se dá conta que está procurando alguém que compense as áreas não trabalhadas da sua personalidade e das suas competências sociais, transferindo ao outro tudo aquilo que tem dificuldade em fazer. Em ambos os casos, observamos um nítido egoísmo de face facilmente reconhecível: o narcisismo.Como eternizou Caetano, “narciso acha feio o que não é espelho”.
Sejam quais forem os caminhos escolhidos para falar do amor (paixão é outro tema) perceberemos que amor é legitimamente um sentimento que parte de nós em direção ao outro e não algo que esperamos parta do outro em relação a nós.O desejo de amor está ligado ao desejo de expansão, à presença simultânea das semelhanças e diferenças. O sentimento de amor mais legítimo que podemos conceber parte sempre de uma doação sem necessidade de submissão; de tolerância sem necessidade de omissão; de compartilhar sem necessidade de auto-abandono. Amar é somar, multiplicar e dividir, nunca subtrair.
Amar continua sendo a maior aventura e o maior desafio da espécie humana!
Por isso, um bom indicador da veracidade de nosso amor por alguém é o quanto ele nos transforma, o quanto cedemos, vencendo o nosso egoísmo e narcisismo e evoluindo para vivê-lo intensamente.
TENHA UM DIA LINDO E MUITO FELIZ! HOJE E SEMPRE!
Aquilo que existe em mim e faz parte de mim… pode ser transformado… se eu quiser!
Aquilo que é do outro…só pode ser transformado por ele… e será compreendido e aceito por mim… dentro dos meus limites…se existir respeito…
Posso falar ao outro como me sinto em relação ao que ele faz ou diz…se houver liberdade…
Não posso afirmar:“Aquilo que o outro fez ou disse me feriu…”Eu é que me feri com AQUILO que ele fez ou disse…tenho opções…
Eu sou dono das minhas emoções…sensações e sentimentos…Também… das minhas atitudes…pensamentos e palavras !Tenho escolhas…
Não é coerente fazer algo bom para alguém… só porque esse alguém fez uma boa ação primeiro…Se eu agisse assim… eu seria apenas resposta e eco…sem vida…
É mais valioso optar por agir ao invés de apenas reagir…É mais sensato perceber que sou dono de meus atos … e se faço algo… sou o responsável por isso… tenho atitudes…
Reconheço que as rédeas do meu destino estão em minhas mãos… e me recuso a segurar as rédeas do destino do outro…é meu direito…
Busco o AMOR em sua mais bela expressão… e por isso abro mão de querer ter o controle sobre a vida do outro…Quero amar com liberdade !Quero amar com plenitude !
Quero Amar antes de tudo…porque é bom…
AMAR com RESPEITO e LIBERDADE !
Kali Mascarenhas
A nossa mente, voltada para nós mesmos, pode muitas vezes nos levar ao autoconhecimento. Investigar os nossos mais secretos sonhos, planejar e correr atrás das soluções de todos os nossos problemas, podem ser o inicio de uma felicidade duradoura. Estarmos em multidão ou cercados de amigos, não indicam que não estejamos sentindo solidão!
Há pessoas que não conseguem enfrentar o seu EU interior, por gostarem de estar sempre em cima do muro, esperando que outras pessoas os “agüentem”; com lamúrias constantes, sempre no mesmo tema, sem nunca encontrarem soluções, pois não suportam a si mesmos, não enfrentando a própria consciência, sempre responsabilizando outrem pelo que lhes afligem.Quando estas pessoas encontram quem lhes ouça,“grudam “ como sangue- sugas, para despejarem sobre o bom ouvinte, todo seu lixo interior, sem nunca se preocuparem em avaliar o mal que causam a si e aos que estão próximos, por serem pessoas infelizes e de uma certa forma, depressivas, pois por muitas vezes sonham com a vida do outro que toma atitudes e procura a solução dos problemas que vão surgindo ao longo da vida.Quase sempre não resolvem os próprios problemas, esperando que alguém os resolva.
Há pessoas que para não sentirem que estão sozinhas , deixam a TV ou rádio falando o tempo todo, enquanto outros aproveitam o silêncio para reflexão. É bom ouvirmos os nossos pensamentos em relação a nós mesmos, aos que nos cercam.PENSAR!…REFLETIR!…ANALISAR!…
Atitudes positivas ante os problemas que nos afligem, fortalecem a alma e nossa saúde. A psicóloga Irene Cardotti, orienta em oito atitudes , maneiras de nos fortalecermos nestas atitudes benéficas ao nosso organismo, não perdendo energias:
1º)Falar– Somente na hora certa, ser comedido e falar somente o necessário.
2º) Escutar-Dar oportunidade de ouvir o que o outro pensa. Saber ouvir é uma arte e um maneira de demonstrar o amor ao próximo.
3º)Aceitar-se – Ter consciência de seus próprios valores , mas também de suas limitações. Ser menos severo com suas faltas e erros . Enxergando o cisco do próprio olho.
4º)Eleger prioridades – Visualisar as tarefas do dia , ou da semana , ou do mês ou ano, mesmo de um projeto de vida, escolher as prioridades.Realizar as plausíveis e possíveis.Evitar enveredar por caminhos tortuosos que não pode percorrer por criar projetos impossíveis. Sonhe dentro do realizável. Seja moderado.
5º) Fazer suas vontades– Satisfazer a si mesmo, escolhendo uma fruta ou um alimento , dando uma chance a você mesmo em ser feliz. Buscando vivenciar coisas que gosta(ir ao cinema, teatro, passeios,etc…) sem colocar obstáculos.
6º) Respeitar seu corpo – Evitar esgotamentos, utilizar esforços, dentro de suas limitações, amando o próximo, mas em primeiro lugar a si mesmo.
7º)Evitar explosões– Ataques de ciúmes, inveja, raiva ou melancolia, recolhem energias que deixam seqüelas em você mesmo.Deve-se respirar fundo e manter a calma em todas as circunstâncias . Usar o instrumento do perdão.
8º)Desligar o turbilhão da mente –Evitar remoer pensamentos.Temos tendências a recalcar problemas . Dar alívio à mente . Relaxar de vez em quando. Dispensar a si momentos de exclusivo bem- estar mental, desligando-se dos problemas, por mais aflitivos que sejam, para dedicar-se a coisas triviais, como molhar as plantas, alimentar pequenos animais, varrer a casa, arrumar uma estante;enfim, realizar tarefas físicas que não carecem de avaliações mentais.