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Estamos todos no mesmo barco

Há muitos anos, Tom era funcionário de uma empresa muito preocupada com a educação. Um dia, o executivo principal decidiu que ele e todo grupo gerencial, um total de 12 pessoas, deveriam participar de um curso de sobrevivência, que tinha a forma de uma longa corrida de obstáculos. A prova era cruzar um rio violento e impetuoso.      Para surpresa de todos, pela primeira vez o grupo gerencial foi solicitado a dividir-se em três grupos menores de quatro pessoas para a superação daquele obstáculo. Os grupos eram: A, B e C.

O grupo “A” recebeu quatro tambores de óleos vazios, duas grandes toras de madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos. O grupo “B” recebeu dois tambores, uma tora e um rolo de barbante. Já o grupo “C” não recebeu recurso nenhum para cruzar o rio; eles foram solicitados a usarem os recursos fornecidos pela natureza, caso conseguissem encontrar algum perto do rio ou na floresta próxima.

Não foi dada nenhuma instrução a mais. Simplesmente foi dito aos participantes que todos deveriam atravessar o rio dentro de quatro horas Tom teve a “sorte” de estar no grupo “A”, que não levou mais do que meia hora para construir uma maravilhosa jangada. Um quarto de hora mais tarde, todo o grupo estava em segurança e com os pés enxutos no outro lado do rio, observando os grupos em sua luta desesperada. O grupo “B”, ao contrário, levou quase duas horas para atravessar o rio. Havia muito tempo que Tom e sua equipe não riam tanto como no momento em que a tora e dois dos tambores viraram com seus gerentes financeiro, de computação, de produção e de pessoal E o melhor estava por vir. Nem mesmo o rugido das águas do rio era suficiente para sufocar o riso dos oito homens quando o grupo “C” tentou lutar contra as águas espumantes. Os coitados agarraram-se a um emaranhado de galhos, que estavam se movendo rapidamente com a correnteza. O auge da diversão foi quando o grupo bateu em um rochedo, quebrando os galhos. Somente reunindo todas as forças que lhes restavam foi que o último membro do grupo “C”, o gerente de logística, todo arranhado e com os óculos quebrados, conseguiu atingir a margem, 200 metros rio abaixo.

Quando o líder do curso voltou, depois de quatro horas, perguntou: Então como vocês se saíram? O grupo “A” respondeu em coro: Nós vencemos! Nós vencemos! O líder do curso responde: Vocês devem ter entendido mal. Vocês não foram solicitados a vencer os outros. A tarefa seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio dentro de quatro horas. Nenhum deles pensou em ajuda mútua, nem sonhou em dividir os recursos (tambores, toras, corda e remos) para atingirem uma meta comum. Não ocorreu a nenhum dos grupos coordenar os esforços e ajudar os outros. Foi uma lição para todos no grupo gerencial. Todos caíram direto na armadilha. Mas naquele dia, o grupo aprendeu muito a respeito de trabalho em equipe e de lealdade em relação aos outros.

MORAL DA HISTÓRIA

Se parássemos de encarar a vida e as pessoas como um jogo e milhões de adversários, muito provavelmente sofreríamos menos, compreenderíamos mais os problemas alheios e encontraríamos muito mais conforto no abraço de cada um. Mas infelizmente, nos enxergamos como rivais, como se estivéssemos em busca de um tesouro tão pequeno que só poderia fazer vitorioso a uma única pessoa. Ledo engano: o maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a vida !

DICA = Estamos todos no mesmo barco! Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de acusar e compreender ao invés de revidar! É difícil, sem dúvida! Mas é possível e extremamente gratificante. A vida fica mais leve, o caminho fica mais fácil e a recompensa, muito mais valiosa.

A EQUIPE FAZ A FORÇA. A equipe só sobrevive quando todos estiverem empenhados e comprometidos com os resultados, respeitando indistintamente a tudo e a todos.

A Arte de Viver Juntos

 

 

Conta uma lenda dos índios sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:

– Nos nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?

E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:

– Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!

Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.

No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves.

O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido. – E agora, o que faremos? Os jovens perguntaram.-Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem- nas para que voem livres.

Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno.

Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar. Então o velho disse:

-Jamais esqueçam o que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro.

Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.

Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas.

Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizades e profissionais. Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas. A lição principal é saber que somente livres as pessoas são capazes de amar.

Você age ou reage?

Certa noite, há poucos dias, fui com um amigo à banca de jornais. Ele comprou o jornal, agradecendo cortesmente ao jornaleiro. Este, nem se abalou.

“Camarada mal educado, não é?”, comentei. 
“Ah, ele é sempre assim!”, respondeu meu amigo. 
“Nesse caso, por que continua sendo delicado com ele?”, indaguei. 
“Por que não?”, perguntou meu amigo por sua vez, concluindo: “Por que iria eu deixar que ele decidisse como eu devo agir?” 
Pensando mais tarde nesse incidente, ocorreu-me que a palavra importante era “agir”. Meu amigo age com relação aos outros; quase todos nós reagimos. 
Ele tem senso de equilíbrio interior que falta à maioria das pessoas; ele sabe como é, o que é, como deve proceder, tem convicções próprias. Recusa-se a retribuir incivilidade com incivilidade, porque assim já não seria senhor de sua própria conduta. 
Quando a Bíblia nos recomenda que paguemos o mal com o bem, consideramos isso uma injunção moral, o que é verdade. Mas é também uma receita psicológica para nossa saúde emocional. 
Ninguém é mais infeliz que aquele que apenas reage. Seu centro de gravidade emocional não tem raízes em si mesmo, como deve ser, mas no mundo fora dele. Sua temperatura de alma está sempre sendo elevada ou abaixada pelo clima social que o cerca, e ele é uma simples criatura à mercê desses elementos. O elogio lhe dá uma sensação de euforia, que é falsa porque não provém de auto-aprovação. As críticas o deprimem mais do que devem, porque confirmam sua própria opinião insegura de si mesmo. As caras feias que lhe fazem ferem-no e a mais leve suspeita de antipatia o faz amargurar-se. 
A serenidade de espírito não poderá ser atingida enquanto não nos tornamos senhores de nossas próprias ações e atitudes. Deixar que os outros determinem se devemos ser rudes ou corteses, se devemos exultar ou ficar deprimidos, é abrir mão do controle sobre nossa própria personalidade, que, afinal, é tudo quanto possuímos. 

Parece difícil?  Faça seguidamente o treino da paciência e bondade em seu lar, pois ao lidar com os de fora dele será muito mais fácil!

Você Aprende…

 

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença 
entre dar a mão e acorrentar uma alma. 
E você aprende que amar  não significa apoiar-se, e que 
companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e 
presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e
olhos adiante, com a graça de um adulto e não
com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque
o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima
se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam.
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas
segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um
instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer 
mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem
você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitem escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos
que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e
você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e
terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na
vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre
devemos deixar as pessoas que amamos com palavras
amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência
sobre nós, mas somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que
quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo,
mas se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada  e frágil seja uma situação,
sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário
fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o
chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de
experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com 
quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos
são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e
seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar
com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você 
quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com
tudo que pode, pois existem pessoas que nos amam
, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas
vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será
em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi
partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de
esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… 
que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois
de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você 
tem valor diante da vida !
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que
poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

Você excluiria pessoas de sua vida?

"Às vezes é necessário excluir pessoas, apagar lembranças, JOGAR FORA o que nos machuca, ABANDONAR o que nos faz MAL, se LIBERTAR de coisas que nos prendem… OLHAR para a frente e ENXERGAR a imensidão do caminho! Espere o MELHOR, e aceite o que vier… DESISTIR? Jamais! E saiba VALORIZAR quem AMA você REALMENTE, quem MERECE seu RESPEITO e quem valoriza seu trabalho… Quanto ao RESTO… Bom, ninguém precisa de RESTO para ser FELIZ!".

"Eu lhe digo que a maior lição que você pode aprender na vida, ou ensinar a seus filhos, é que nem sempre a vida é um castelo nos céus ou uma eterna felicidade. Precisamos ensinar a nossos filhos a verdade. É disso que eu estou  falando: construímos ilusões, e elas quebram (Goldie Hawn).”
“ Nossos filhos sofrem mais influência de nosso caráter do que de nossas realizações. Eles podem não herdar nossos talentos, mas, absorverão nossos valores. E se queremos que nosso lar seja equilibrado, perfeito em harmonia, cheio de luz e alegria, devemos deixar a verdade e o amor  dirigí-lo. (Paulo Barbosa)”
    Devemos caminhar através de nossos pensamentos e atitudes,  para conhecermos o nosso interior, tomando o devido cuidado para não contaminarmos  alguém com nossas frustrações criando tempestades em pequeninos problemas. Afastando pessoas que amamos com palavras desalentadoras , por não ver o outro como um ser próximo , enxergando apenas os nossos objetivos.
     Aprendermos a amar e respeitar a natureza, faz parte de nossa caminhada, não deixando atrás de nós lixo,  e destruição.
“  Havia um senhor que era caixeiro viajante e ao entrar nos ônibus, ficava com uma sacolinha em suas mãos  repleta de sementes de todos os tipos de flores.  Durante o decorrer da viagem , de quando em quando, lançava algumas sementes pela janela..
     Quando questionado o porque daquela atitude sorria e dizia:-  Um dia o meu caminho será mais florido.”
     Quando sonhamos com um melhor futuro, fazemos algo para melhorá-lo?
     Sabemos que plantamos o que semeamos, como as sementes da ilustração  acima citada, nem todas germinarão, mas se não semearmos, nada irá florescer no futuro, e seremos nós os maiores empecilhos de nossa caminhada.
     Na nossa necessidade de sobrevivência, muitas vezes precisamos aceitar trabalhos nem sempre almejados, mas podemos nos envolver com o sentimento da gratidão, desempenhando  a tarefa sempre com carinho  para que quando menos esperarmos,  a vida nos promoverá a patamares melhores. Por isso o desempenho com amor e o estudo nunca foram inúteis e nunca se perderam na caminhada do Bem Maior!
     Na vida, precisamos mais ouvir do que falar, muitas vezes nos perdemos por falar demais. Diziam os antigos, que Temos dois ouvidos e uma só boca.Um ouvido é para guardar o que é bom e o outro é para soltar o que não convém e a boca é para falar apenas o que é necessário após ter utilizado o crivo da razão.
     Aprendemos que Deus existe e nos guia sempre que o aceitarmos na trilha de nossos pensamentos e atitudes.
     Que o Lar é uma benção! Que a coerência , as boas atitudes , a exigência daquilo que nos compete por direito, faz nos lembrar constantemente que fazer o que desejaria receber, devem ser constante em nossos dias.
     Aprendemos que cuidar do corpo e da alma, com ensinamentos  e aprendizados,  repassar o conhecimento adquirido para aqueles  que pudermos alcançar sempre valerá ser feito; pois passar pela vida em “brancas nuvens”, é o mesmo que não viver!

“É uma grande ilusão achar que o dinheiro é a fonte de toda felicidade. Ele nos fornece uma vida confortável, é verdade, mas, o conforto por ele produzido, nem sempre nos conduzirá a dias realmente felizes. Se assim fosse, por que nem todos os ricos são felizes? Por que muitos deles se enveredam pelo mundo dos vícios e jamais encontram o caminho da vida abundante? Por que alguns deles, ainda bem jovens, morrem  em profunda tristeza?
O dinheiro pode trazer luxo, mas, não traz entusiasmo. Pelo contrário, a facilidade de se ter tudo com o dinheiro tira o prazer da conquista, da realização dos sonhos, do desafio à vitória. O dinheiro até pode ser o prêmio da conquista, mas, não deve ser o combustível para alcançá-la.
Quando temos dinheiro e ajudamos alguém, o ato é mecânico e comum. Quando não temos dinheiro, mas, movidos pelo amor, ajudamos alguém, mesmo que a ajuda seja pequena, o nosso  coração se enche de regozijo e o  entusiasmo por estarmos obedecendo à vontade de Deus nos enche de grande felicidade.
Assim como o dinheiro pode acabar, como um tesouro pode  desaparecer, como o conforto pode deixar de existir, assim é  também a felicidade alicerçada em coisas materiais. É como uma nuvem que aparece no céu. Ela surge bem distante…  passa por cima de nossas cabeças… e… vai embora… até desaparecer completamente.
O nosso entusiasmo é ter amor no coração. Esta é a nossa grande felicidade. É um entusiasmo definitivo e não
passageiro como uma nuvem. Ele nos acompanhará todos os  dias da vida. “ (Paulo Roberto Barbosa)
Tenha um dia abençoado e feliz, hoje e sempre!!!

A Lenda das Duas Tílias

      Conta-se que no pórtico da cidade de Listra, na Velha Grécia, havia duas tílias plantadas. Os ramos das imensas árvores se enroscavam uns aos outros, parecendo uma única copa dotada de dois troncos.      Um dia, um ilustre visitante passou por ali e quis saber sobre as árvores de galhos entrelaçados. Viu, perto dali, uma mulher da região que recolhia água de um velho poço, e lhe perguntou sobre as árvores singulares. A mulher, sentindo-se homenageada pela curiosidade do estrangeiro, deteve-se e começou a contar:

-“Dizem senhor, que nos idos tempos da Licaônia, depois que os  deuses a construíram, resolveram vir visitá-la para saber se as coisas aqui estavam correndo bem. Dois desses deuses: o pai dos deuses, Júpiter e o seu auxiliar direto, Mercúrio, se transformaram em pessoas humanas comuns.  

    Vistoriaram toda a região e, ao entardecer daquele dia, os dois deuses começaram a bater nas portas das casas, mas nenhum dos habitantes de Listra lhes oferecia pousada.     

     Então eles foram se afastando. E nos confins da Licaônia chegaram a um casebre em ruínas. Era uma casa muito velha, muito tosca. Bateram na porta e uma mulher muito idosa, veio atender. Era Balsis, uma pastora da região, esposa de um lavrador que ainda se encontrava no campo. Ao ouvir os dois homens lhe pedir guarida, Balsis foi tocada em seu sentimento e abriu-lhes as portas, fê-los entrar e serviu-lhes água fresca, enquanto dialogavam. 

     Logo depois, seu esposo Fílemon chegou dos campos e se somou à alegria da esposa em poder hospedar aqueles homens que andaram pelas estradas durante todo o dia. Não tinham muito para ofertar, mas Balsis pediu ao esposo que fosse até à horta e colhesse algumas verduras para preparar um caldo e oferecer aos hóspedes.

     Balsis puxou, de junto da parede, a única mesa que tinha no casebre. Uma mesa velha, de tampo esburacado. Recobriu-a com a única toalha que tinha, guardada para ocasiões muito especiais, enquanto Fílemon retirou do armário alguns frutos secos, que Balsis mesma preparava, e uma bilha de vinho.

     Após, sentaram-se junto com os dois visitantes para o rico banquete da família pobre.

     Começam a tomar o caldo, a se alimentar com os frutos secos e perceberam, os dois velhos, que quando Júpiter e Mercúrio se serviam do vinho, quanto mais vinho retiravam da bilha, mais vinho aparecia nela. Entreolharam-se e deram-se conta de que essa era uma prerrogativa dos deuses. Aquilo em que eles tocassem se multiplicava.

     Júpiter percebeu e deu-se a conhecer. Apresentou Mercúrio, que era considerado deus dos oradores e pediu aos velhos que não contassem a ninguém sobre suas estadas ali. No dia imediato, antes de se despedirem, Júpiter abraçou os dois velhos e lhes fez uma proposta: “Pela gentileza da hospedagem, pela boa vontade que nos apresentaram, eu gostaria de deixá-los à vontade para pedir o que quiserem e  eu lhes garanto realizar.” Era  o deus dos   deuses que estava oferecendo o que eles quisessem.

     Fílemon olhou a esposa, e esta lhe retribuiu o olhar. Eram velhos, tinham vivido na pobreza desde a juventude, quando se casaram. Aquela idade não lhes pedia mais nada. Fílemon disse a Júpiter que não necessitavam de coisa alguma. Mas Balsis lembrou-se de um detalhe. Segurou o braço do marido, voltou-se para Júpiter e disse-lhe:
      – Senhor, já que nós podemos pedir-lhe alguma coisa, eu gostaria de rogar que não permitisse que um de nós chorasse a morte do outro. Gostaríamos de pedir-lhe que quando um de nós tombe nas mãos da morte, o outro possa acompanhar imediatamente, para que nenhum de nós tenha que chorar pelo outro.   

   Lágrimas escorreram pelas faces de Júpiter. O pai dos deuses emocionou-se e garantiu-lhe que o seu  pedido seria atendido. No dia em que Fílemon tombou, arrastado pelas mãos da morte, Balsis tombou sobre seu corpo… E Júpiter, para homenagear o amor de ambos, plantou-os no pórtico da cidade de listra, na entrada da Licaônia, e os converteu em duas tílias, que estão floridas quase o ano inteiro. Isso tudo para dizer que o amor é assim, é capaz de estar sempre florido, é capaz de doar-se perpetuamente.

 

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em palestra de Raul Teixeira, no Teatro da Federação Espírita do Paraná, em 14/12/2002. 

www.momento.com.br

Fuga

Num deste dias agitados, em que se tem mil coisas diferentes para fazer, encontramos Justin, o filho de quatro anos de idade de um jovem casal. O garoto não parava de fazer bagunça, e depois de ouvir seu pai pedir por várias vezes para que sossegasse um pouco, acabou ficando de castigo no canto da sala.

     Justin chorou, esperneou, emburrou e finalmente disse: “vou fugir de casa.”A primeira reação da mãe foi de surpresa que, irritada, falou: “ah, vai?”… Quando ela virou-se e o olhou, ele parecia um anjo, tão pequeno, encolhido ali no canto, com um ar tão triste… 

Ela decidiu largar tudo que estava fazendo e parou. Com o coração partido, ela lembrou-se de uma passagem de sua própria infância, quando ela também quis fugir de casa porque se sentia rejeitada e incompreendida. Ela sabia que ao anunciar “vou fugir da casa”, Justin estava dizendo: “por favor, prestem mais atenção em mim. Eu também sou importante. Por favor, façam com que eu me sinta desejado e amado incondicionalmente.” 

     “Tudo bem, Justin, você vai poder fugir de casa”, falou a mãe baixinho para ele, enquanto começava a pegar umas roupas em seu armário e colocar numa sacola. 

“Mamãe”, ele perguntou, “o que você está fazendo?” Ela assim respondeu: “se você vai fugir de casa, então mamãe vai com você, porque não quero ver você sozinho nunca. Gosto muito de você, Justin.” … Ela então o abraçou, e ele perguntou, surpreso: “por que você quer ir comigo?” Ela olhou-o com carinho e disse: “porque eu gosto muito de você e vou ficar muito, muito triste se você for embora. E também quero tomar conta de você para que nada de mal aconteça.” “Papai também pode ir?” – perguntou ele, com uma voz acanhada. “Não, papai tem que ficar com seus irmãos, e papai tem de trabalhar e tomar conta da casa quando nós não estivermos aqui.” “O meu hamster pode ir?” “Não, ele também tem que ficar aqui.” Justin parou um instante para pensar e disse: “mamãe, podemos ficar em casa?” Claro, Justin, podemos ficar em casa.” “Mamãe.” – disse ele suavemente. “O que é Justin?” …“Eu amo você.” “Eu amo você também, querido, muito, muito, muito. Que tal me ajudar a fazer pipoca?” "Oba! Tudo bem.” – e lá se foi Justin com sua mãe.      Naquele instante ela se deu conta da maravilhosa dádiva que é ser mãe. De como somos fundamentais quando levamos a sério a responsabilidade sagrada de ajudar uma criança a desenvolver o sentido de segurança e o amor-próprio. 

Abraçando Justin, ela percebeu que em seus braços tinha o tesouro inestimável da infância, uma pessoinha que dependia do amor e segurança que recebesse, do atendimento de suas necessidades, do reconhecimentode suas características únicas para tornar-se um adulto feliz. Ela aprendeu que, como mãe, jamais deve “fugir” da oportunidade de mostrar aos seus filhos que eles são amados, desejados e importantes – o presente mais precioso que Deus lhe deu. Não te poupes esforços na educação dos filhos. 

Os pais assumem desde antes do berço com aqueles que receberão na condição de filhos, compromissos e deveres que devem ser exercidos, desde que serão, também, por sua vez, meios de redenção pessoal perante a consciência individual e a cósmica que rege os fenômenos da vida, nos quais todos estamos mergulhados.

 

A fuga, de Lois Krueger, do livro Histórias para aquecer o coração, v. 2, de Jack Canfield,  Mark Victor Hansen, ed. Sextante e do cap. Deveres dos pais,  do livro  S.O.S Família, de Divaldo Pereira Franco, ed.Leal.  

Em 08.03.2010.

DORES HUMANAS

“Se nos cabe reconhecer no homem o condutor da Civilização e dos patrimônios materiais, na Terra; não podemos esquecer de identificar na mulher o anjo da esperança, ternura e amor. Mas, efetivamente, só a mulher tem bastante poder para transformar os espinhos em flores.”

 –  Há várias espécies de dores capazes de atingir os corações humanos. Qual a mais intensa?

Parece ser aquela que sentimos no momento. Valorizar o sentimento presente como se nada de pior já tivesse acontecido, ou pudesse vir a acontecer.      

Isso é uma tendência natural do ser humano. Mesmo assim, existem sofrimentos que se distinguem dos outros,

A morte de um ser querido, por exemplo.  Não há quem não se comova, sofra, sinta verdadeiramente quando um ser amado abandona o envoltório corporal e parte para outro plano da vida.

Pouco importa se a morte foi repentina, ou não; se foi violenta, ou serena. Não interessa se aquele que partiu já contava com avançada idade, ou se ainda era jovem. Não há como mensurar essa espécie de dor.

E cada um a sente, e reage a ela, de forma diversa; na sua rotina . Se lhe parecer que ninguém notou a dor que lhe invade  intensamente o peito, saiba que nada, nem mesmo nossas angústias, passam despercebidas ao Pai. Confie,  ore , persista e prossiga, sempre.”

Viver hoje é construir o amanhã

A vida atual é corrida. Parece passar tão rápido, que a achamos curta demais para tanto que queremos realizar. Não é de se estranhar que nos percamos nos desejos de ver algo logo realizado, nos esquecendo completamente das ações que uma após outra, construirão a estrada que nos levará ao objetivo final. Desejamos um amanhã mais feliz, mais próspero, mais saudável e nos esquecemos por vezes de viver o hoje  e… ficamos a planejar, idealizar e sonhar com dias melhores que sempre estarão à frente do tempo vivido, logo, inalcançável. 

 "Só existem dois dias do ano sobre os quais nada pode ser feito. Um deles se chama ontem e o outro amanhã. Portanto hoje é o dia certo para você amar, sonhar, ousar, produzir e acima de tudo, acreditar…" O ontem é irrecuperável, não há o que nele se pensar e o amanhã, nada será sem o dia de hoje. ..É no aqui e agora que devemos cultivar bons e preciosos pensamentos e ações, pois só assim, um amanhã tão esperado poderá vir a existir mais feliz! 

 O caminho correto nos levará  até o objetivo desejado em um processo natural. 
Hoje é o momento de acreditar ! E acreditar é encontrar-se de tal forma em harmonia com o Universo,  para  que tudo trabalhe ao nosso favor. Assim, tudo concorre para seu êxito.
Esta postura de, sem pensar no imediatismo  de resultados, pode ser estendido às diversas esferas da vida…Quem nunca foi abordado por um vendedor afoito, que na ânsia de vender determinado produto, fala mais do que o necessário; não ouve o possível cliente e por fim, o  irrita ao invés de encantar? Ser sincero, apresentar seu produto de maneira clara,  ouvir o que ele tem a dizer, podem ser boas dicas para um profissional que, vivendo o momento da venda sem se preocupar com o resultado, certamente o alcançará naturalmente.
 Não nascem frutos em solo não semeado. Tempo de semear, tempo de colher, nos diz a sabedoria popular que nem sempre é aplicada.O encanto e desejo inicial que deveriam servir de elementos mantenedores de um relacionamento amoroso, acabam se tornando elementos de desgaste, pois o desejo de viver intensamente cada minuto , até mesmo nos momentos do amor mais íntimo, na busca desenfreada de prazer ou mesmo, de demonstrar uma virilidade cobrada pelo imaginário social, no caso dos homens, esquece-se de seu parceiro(a) e,  não se dá conta que se contribui ,para o desgaste de algo que tem todo o combustível para uma existência duradoura. É a ansiedade, a busca desmedida pela realização de algo passageiro, colaborando para a não realização de algo duradouro. 
Um provérbio inglês diz: "a watched pot never boils", ou seja, uma panela vigiada nunca chega a ferver.  Nossa expectativa em relação a algo, cria um tempo subjetivo maior, e quanto maior o tempo para a realização de algo que se espera, maior angústia é gerada.  Rapidamente atingiremos nossos sonhos e realizações, se nos preocuparmos apenas em fazermos  o melhor para que tudo aconteça,sem exigir o imediatismo.Arar a terra sem pensar na colheita . Nada mais sábio e passível de aplicabilidade no nosso dia a dia. Elimina expectativas, gera menos tensão e nos tornam mais produtivos.
“Não importa o que você é, o que importa é o que você quer ser.”

ACUMULE APENAS AMOR

 

     Quanto vale o seu patrimônio?  Anos de trabalho suado?  Incontáveis férias sem sair de casa? 
Intermináveis noites sem dormir? 
     Admiro as pessoas que trabalham duro pra vencer na vida. Mas desconfio de quem abre mão da própria vida pra acumular coisas.  Eu disse acumular…  Que é diferente de ter. 
     Se você tem, espero que faça bom uso disso pra ser feliz. Porque muita gente, em vez de possuir, é possuída.
Ter um carro lindo e esperar que ele jamais arranhe, amasse ou pegue chuva, é ficar escravo de um bem que foi construído para servir. 
     Ter louça boa e jamais sujá-las de molho é menosprezar o prazer de comer. Usar as melhores roupas só em ocasiões especiais é descuidar da própria aparência. Reservar os melhores lençóis do enxoval só para os hóspedes é fazer pouco do seu sono tão merecido…
     Não importa o valor ou o tamanho do seu patrimônio. Se você construiu, usufrua! Passar a vida acumulando bens sem tirar proveito, transforma a sua passagem por aqui numa coisa morna e sem graça… Que pode ser esquecida minutos depois que você partir.
     Heranças devem passar de mão em mão gastas pelo uso…  Marcadas por lembranças felizes e repletas de emoção.  Tenha você o que tiver, use, compartilhe, divida com quem ama…  Ninguém leva nada pro túmulo. 
Se quiser acumular alguma coisa, que seja amor…
     Isso, sim, é bem que vale a pena preservar com cuidado… Porque é a única coisa que e gente leva dessa vida.

TENHA UM DIA ABENÇOADO E MUITO FELIZ!  HOJE E SEMPRE!