Eu diria :- todas as que amam seus filhos, porque isso as unifica. Qual mãe que ama que não se doa da melhor forma aos seres que gerou?
Trabalhei em berçário e maternidade, muito tempo e o mais gostoso de tudo era ensinar as mães a respirar e se acalmar na hora dos partos normais. Explicava para elas que as dores sentidas em nosso corpo, era o esforço que o bebê fazia com seu corpinho para vir à luz do mundo e ao relaxar nosso corpo, com a respiração curtinha e ficando calma o trabalho dele seria mais fácil e realmente isso acontecia, fazendo com que muitas me agradecessem após o nascimento.
Quando fui fazer o pré natal de minha primeira gestação , era normal em alguns hospitais públicos aqui em São Paulo o curso de preparação para o parto. Eram ensinados todos os cuidados que deveríamos ter com os bebês e conosco. Achei interessante que o conselho da enfermeira que administrava o curso foi o que mais me ajudou. Ela nos aconselhou a não dar ouvidos para as pessoas que referissem o parto normal como uma dor horrível, a pior do mundo! Que era muito comum pessoas ao saber que esperávamos o primeiro filho espalhar o seu ranço pela vida nos assustando. Me diverti muito com isso porque aconteceu muitas vezes e ao perguntar quantos filhos elas haviam tido nenhuma parou no primeiro filho. Aí eu retrucava, mas se a dor era insuportável, se gerar um filho era um horror , como você criou coragem para engravidar de novo? Nenhuma delas me deu resposta. Descobri também no meu primeiro parto, que enquanto a contração acontecia, era o tempo certinho de um “Pai Nosso”. Orei todas as vezes.
O que eu achava de meu trabalho o mais difícil, era quando o ser pequenino, tão esperado vinha com alguma deficiência; conversar com os pais. O primeiro caso que tive que enfrentar era o caso de um bebê com um dos braços, sem os ossos e era apenas um apêndice. O pediatra me pediu ajuda, achando que eu confortaria melhor os pais da criança, antes que ele apresentasse a criança e me acompanhou nesse diálogo. Conversei com a mãe , falei das condições de saúde do bebê e com muito carinho expliquei que seu filho havia sido um bebê que Deus escolheu para acompanhar mais de pertinho, trazendo uma marca especial. O que pude constatar em todas essas ocasiões especiais, o quão ESPECIAIS são esse tipo abençoado de mães. São verdadeiros anjos tutelares. Ainda hoje em trabalho voluntário que faço no hospital, encontro muitas dessas mães meio anjo, meia guerreiras, iluminando o caminho daqueles que saíram de seu ventre.
Nos programas policiais, ainda um dia destes , um filho, preso por tráfico, chorava e pedia para que sua mãe não o fosse visitar na cadeia, pois ela não o merecia, porque ela havia feito tudo que podia para educá-lo e ele não seguira seus conselhos e antes da viatura fechar a porta, pediu que ela lhe desse um beijo de despedida. Cortava o coração, ver a dor daquela mãe naquele momento. Ela nem imaginava que ele fazia qualquer coisa que fosse errada. Senti a mesma dor na expressão; daquela que perdeu um filho na vida. No geral, as mães sempre estão de peito aberto para nos ouvir, nos abraçar, nos aconselhar, nos amparar, nos defender de todo o mal, se preciso for. Se pudessem nos dariam asas para voar, aniquilando todo mal ao nosso redor.
A minha definição sobre o relacionamento filho/mãe; eu exemplifico nas palavras do “pensador”
Uma mulher que carregava o filho nos braços disse: "Fala-nos dos filhos."
E ele falou: Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Vêm através de vós, mas não de vós. E embora vivam convosco, não vos pertencem. Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos. Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas; Pois suas almas moram na mansão do amanhã, Que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho. Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós, porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados. Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe. Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria: Pois assim como ele ama a flecha que voa, Ama também o arco que permanece estável.
FELIZES E ABENÇOADAS SEJAM TODAS AS MÃES QUE AMAM SEUS FILHOS!
Pai, tu, sendo Deus, quiseste mostrar
entre nós tua face materna…
Por isso criaste todas as mães!
Peço-te por minha mãe,
sinal concreto e visível de teu amor entre nós.
Multiplicai os seus dias em nosso meio!
Acompanha-a em todo riso e em toda lágrima,
todo trabalho e toda prece, todo dia e toda noite!
Que tua bênção cubra de luz a vida de minha mãe para que,
inundada de ti, ela seja sempre mais
Presença do divino em minha vida. Amém!
Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um poderia sucedê-lo.
Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para colocar a sabedoria dos dois à prova . Ambos receberiam alguns grãos de feijão que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcados, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subia, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando o outro monge sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para consagrar o vencedor. Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos – Antes de coloca-los nos sapatos, eu os cozinhei – foi a resposta.
Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis; já a duração do sofrimento é você quem determina !…
APRENDA A COZINHAR SEUS FEIJÕES!
Conta o diretor de uma agência funerária que, em sua profissão, tinha visto enterros de todos os tipos, mas nenhum o havia comovido tanto quanto o do velho Hank, o homem mais desprezado da sua região. Um dia, o Prefeito comunicou-lhe que o velho Hank morrera, e pediu-lhe para que se encarregasse dos funerais. O enterro não seria muito concorrido, pois havia muita gente que teria satisfação em ver aquele velho sob sete palmos de terra. Hank vivera, durante muitos anos, numa cabana solitária, tendo por únicos companheiros cinco ou seis cães vadios. Cercara bem o seu terreno e não permitia a entrada de ninguém. Uma vez por semana, vinha à cidade comprar alimentos e embebedar-se. E, além de tudo, era brigão.
Um por um, os habitantes foram se voltando contra o infeliz, que ficou conhecido como o homem que todos odiavam. O velho Hank não era religioso, mas de acordo com os costumes, o agente funerário pediu a um pastor que fizesse a cerimônia. Não vai ser fácil para o senhor, disse-lhe. Não há muito que dizer de bom sobre o velho Hank. Bastará que leia uma página das Escrituras e nós o enterramos logo.
O sacerdote, alma generosa, respondeu-lhe dizendo nunca ter conhecido alguém que não tivesse um lado bom.
No dia seguinte, o pastor e o diretor almoçaram juntos no restaurante local. Falaram com a proprietária sobre o velho. :
– A senhora sabe de alguma coisa boa, a respeito dele? Perguntou o ministro.
A mulher, embora surpreendida pela pergunta, respondeu logo com suavidade:
Agora já posso contar o segredo do velho Hank. E, tirando uma caixa escondida sob o balcão, continuou: Durante muitos anos, o velho comeu aqui, quando fazia a sua visita semanal à cidade.
Todas as vezes, deixava comigo algum dinheiro para que eu guardasse a fim de comprar presentes, no Natal, para as crianças pobres. Vejam, há quase 40 dólares.
Ele sempre completava cinquenta, no Natal. Naquela tarde o edifício da Prefeitura estava cheio de curiosos. O sacerdote pediu para que os alunos da escola em frente fossem dispensados para assistir ao funeral.
Quando as crianças chegaram, o pastor encaminhou-se para o caixão e iniciou o serviço fúnebre. Disse mais ou menos o seguinte: Hank, aqui viemos para enterrar-te. Há muita gente, mas são bem poucos os que lamentam a tua morte. O caixão está nu, pois ninguém teve o gesto de colher nem mesmo algumas flores silvestres para enfeitá-lo. Mas, meu caro Hank, eu jamais enterrei alguém sem uma homenagem de flores e tu não serás o primeiro. Tu tens, afinal de contas, alguns amigos aqui presentes, embora eles nunca te tivessem conhecido.
Voltou-se para as crianças e perguntou quais as que haviam recebido, no Natal, presentes enviados por um amigo desconhecido. Um murmúrio de surpresa percorreu o auditório quando vinte e uma crianças subiram para perto do caixão.
Disse-lhes, então, o sacerdote, que o velho Hank era o amigo desconhecido. Pediu-lhes que se dessem as mãos e fizessem uma roda em volta do caixão.
Hank, prosseguiu ele, comovido, tu tens de fato alguns amigos aqui, mas eles não conheceram você a tempo de trazer-te flores. Em todo caso, formaram aqui uma grinalda das mais belas flores que crescem no jardim de Deus: as crianças, às quais tu proporcionaste momentos de felicidade.
Ninguém é essencialmente mau. Todos os filhos de Deus trazem em sua intimidade a centelha do Amor Divino e a farão brilhar um dia.
Artigo publicado na Revista Seleções Reader’s Digest, dezembro/1948.
Nada mais comum, nas atividades do dia a dia , que o hábito enraizado da maledicência, das querelas, dos desentendimentos, das chateações; nada mais corriqueiro entre os seres humanos.! …
Como em um campo de meninos, cada gesto, cada nota, cada menção se torna um bom motivo para contendas e mal-entendidos, na sociedade dos adultos; o mesmo fenômeno também acontece.
Mais do que compreensível é que você, semelhante a um menino de pavio curto, libere adrenalina nos episódios cotidianos que desafiem a sua estabilidade emocional.
Compreensível que se agite, que se irrite, que alteie a voz, que afivele ao rosto expressões feias de diversos matizes. Em virtude do nível do seu mundo íntimo, tudo isso é possível de acontecer.
Contudo, você não nasceu para fixar deficiências, mas para tratá-las, cultivando a saúde.
Você não se acha no mundo para submeter-se aos impulsos irracionais, mas para fazê-los amadurecer para os campos da razão lúcida. Você não nasceu para se deixar levar pelo destempero, pela irritação que desarticula o equilíbrio, mas tem o dever de educar-se, porque tem na pauta da sua vida o compromisso de cooperar com Deus, à medida que cresça, que amadureça, que se enobreça.
Desse modo, os seus aborrecimentos diários, embora sejam admissíveis em almas infantis e destemperadas, já começam a provocar ruídos infelizes, desconcertantes e indesejáveis, nas almas que se encontram no mundo para dar conta de compromissos abençoados , como compromissos de religiosidade. Assim, observe-se. Conheça-se no aprendizado do bem, um pouco mais. Esforce-se por melhorar-se.
Resista um pouco mais aos impulsos da fera que ainda ronda as suas experiências íntimas.
Aproxime-se um pouco mais das pessoas que te ame e te ampare. Perante as perturbações alheias, aprenda a analisar e não repetir falhas, quer as suas, quer as alheias..
Diante da rebeldia de pessoas em desequilíbrio, analise e retire a lição para que não faça o mesmo.
Notando a explosão violenta de alguém, reflita nas consequências danosas, a fim de não repetir o erro.
Cada esforço que você fizer por melhorar-se, por educar-se, será secundado pela ajuda dos que estão, em todo tempo, investindo no seu progresso, para que, pouco a pouco, mas sempre, você cresça e se ilumine, fazendo-se vitorioso cooperador com Deus, tendo superado a si mesmo, transformando suas sua vida em radiosas manhãs .
Quando você for visitado por uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponha-se a ela.
E, quando houver conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, diga, de si para consigo, cheio de justa satisfação: Fui o mais forte.
Perdoar passa pelo coração e depois pela inteligência
O perdão começa sempre em nosso coração. Passa depois pela nossa inteligência. É uma decisão! Depois de concebido no coração e gestado no pensamento, ele [perdão] ganha vida por uma decisão irreversível e explícita.
Enquanto não perdoamos, perpetuamos a falsa idéia de que a vingança e o ódio podem ser remédios para curar nossa dor, a vingança parece ser mais justa do que o perdão. Mas é só na hora. A longo prazo suas consequências serão terríveis e cruéis.
O perdão, afeta o presente e o futuro, mas não pode mexer no passado. Não adianta nada querer sonhar com o passado melhor ou diferente. O passado foi o que foi. Não há o que fazer para mudá-lo. Podemos e devemos assimilá-lo e aprender o que ele tem a nos ensinar. Mais do que isso é impossível.
A esperança por um passado melhor é uma ilusão .
Outros que, por suas atitudes, demonstraram carregar sérios problemas oriundos da infância e mesmo na gestação, mesmo tentando; muitas vezes ; não conseguiram apagar o passado…
A única coisa que podemos fazer em relação ao passado é enxergá-lo de um jeito novo e aprender com o que ele tem a nos ensinar. Mas isso se faz vivendo intensamente o presente e projetando o futuro. Jesus foi o grande mestre do perdão. Ele nos mostra que o perdão não acontece de uma hora para outra e nem pode ser uma tentativa de abafar ou simplesmente ignorar essa dor.
O perdão é um processo profundo, repetido tantas vezes quantas forem necessárias no nosso íntimo. A pressa é inimiga do perdão!
O perdão nos ensina a nos relacionar, de modo maduro, com o passado. Não é um puro esquecimento dos fatos, nem sua condenação. Não é a colocação de panos quentes e muito menos a tentativa de amenizar os acontecimentos. Perdoar é ser realista o suficiente para começar a ver o passado com os olhos do presente, voltados para o futuro.
Quem não perdoa não consegue se libertar das garras, interiores e exteriores, daquele que o machucou. Mesmo que seja necessário se afastar, temporária ou definitivamente, dessa pessoa, só podemos fazê-lo num clima de perdão.
Antes de colocar para fora do nosso coração alguém que nos machucou é preciso perdoá-lo. Sem perdão, essa pessoa vai permanecer ocupando um espaço precioso de nossa vida e continuará tendo um poder terrível sobre nós.
( Do livro "Gotas de cura interior".)
“ Em um dia chuvoso, um garoto de doze anos, olhava preocupado a margem do rio, onde a água subia rapidamente e sua casa, ficava do outro lado e a ponte de travessia; era muito frágil.
Achando que se fosse rápido conseguiria, arriscou. Não deu tempo da travessia a correnteza o atingiu e o arrastou.
Pessoas que assistiram a cena pediram ajuda e, várias pessoas o seguiam pela margem tentando ajudá-lo.
Um homem bom nadador trouxe uma corda e, sem perder tempo amarrou a corda na cintura e jogou a ponta contrária para que segurassem com força enquanto ele tentaria alcançar o garoto.
Nadou com toda sua agilidade e alcançou o menino ainda com vida . Todos exultaram. Ele o salvador herói gritava puxem a corda; puxem a corda! Na margem, todos se entreolhavam e perguntavam quem está com a corda?
A corda boiava na água logo atrás dos dois no rio, que… acabaram morrendo afogados.”
Na nossa caminhada, muitas pessoas contam com a ajuda de outras pessoas que não se preocupam em auxiliá-las. Jogamos a corda pedindo socorro e ignoram o nosso pedido. Deus ao contrário, sempre nos ouve e conduz o auxílio de maneira muitas vezes através de um desconhecido. Orar e vigiar como dizia Jesus, é o melhor caminho de ligação com nosso Pai Celeste.
TENHA UM DIA LINDO E ABENÇOADO; HOJE E SEMPRE!!!
A sua irritação não solucionará problema algum. As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas….
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor, não modifica a vida. A sua dor não impedirá que o Sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.
A sua tristeza, não iluminará os caminhos. O seu desânimo não edificará a ninguém.
As suas lágrimas não substituirá o suor que você deve verter em benefício de sua própria felicidade.
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas… jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.
Não estrague o seu dia! Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente…Construindo e reconstruindo sempre, para o Infinito Bem.
Era uma vez uma menina que tinha um pássaro encantado. Ele era encantado por duas razões: não vivia em gaiolas, vivia solto e vinha quando queria; quando sentia saudades…
Sempre que voltava, suas penas tinham cores diferentes, as cores dos lugares por onde tinha voado. Certa vez, voltou com penas imaculadamente brancas e contou histórias de montanhas cobertas de neve. Outra vez, suas penas estavam vermelhas e contou histórias de desertos incendiados pelo sol. Era grande a felicidade quando eles estavam juntos.
Mas, sempre chegava a hora do pássaro partir… A menina chorava e implorava: – Por favor, não vá. Terei saudades, vou chorar.
– Eu também terei saudades – dizia o pássaro – mas vou lhe contar um segredo! Eu só sou encantado por causa da saudade. É ela que faz com que minhas penas fiquem bonitas… senão você deixará de me amar. E partiu. A menina, sozinha, chorava.
Uma certa noite ela teve uma ideia: e se o pássaro não partir? Seremos felizes para sempre!
Para ele ficar, basta que eu o prenda numa gaiola. E assim o fez.
A menina comprou uma gaiola de prata, a mais linda que encontrou. Quando o pássaro voltou, eles se abraçaram, ele contou histórias e adormeceu. A menina aproveitou o seu sono e o engaiolou. Quando o pássaro acordou deu um grito de dor.
– Ah ! O que você fez? Quebrou o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das histórias. Sem a saudade, o amor irá embora…
A menina não acreditou… achou que ele se acostumaria. Mas, não foi isso o que aconteceu. Caíram as plumas e as penas transformaram-se em um cinzento triste. Não era mais aquele o pássaro que ela tanto amava… Até que ela não agüentou mais e abriu a porta da gaiola.
– Pode ir, pássaro – disse – volte quando você quiser…
– Obrigado – disse o pássaro – irei e voltarei quando ficar encantado de novo.
Você sabe, ficarei encantado de novo quando a saudade voltar dentro de mim e dentro de você.
Quantas vezes aprisionamos a quem amamos, pensando que estamos fazendo o melhor?
Pense… deixar livre é uma forma singela de ter… Direcione o seu amor não para a prisão e sim para a conquista, sempre.
Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar na parte dos destroços para poder ficar boiando. Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação. Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais, e para guardar os poucos pertences conseguidos. Novamente agradeceu. Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia sempre a Deus.
No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado ele se revoltou. Gritava chorando: ”O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizestes isso comigo?” Chorou tanto , que adormeceu, profundamente cansado. No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava. “Viemos resgatá-lo”-disseram.
“Como souberam que eu estava aqui?”-perguntou ele.
“Nós vimos o seu sinal de fumaça!”
É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento. Lembre-se: Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você à Graça Divina. Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta positiva.
TENHA UM DIA ABENÇOADO;HOJE E SEMPRE!