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Vida no cotidiano

Vida no cotidiano

Quando você for visitado por uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponha-se a ela. E, quando houver conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, diga, de si para consigo, cheio de justa satisfação: Fui o mais forte.

Se alguém nos aborda de maneira grosseira, e respondemos com gentileza, paciência e calma, é a ação da nossa compreensão para com o outro. Talvez fosse mais fácil, pela força do hábito, nos comportarmos com reciprocidade, devolvendo a grosseria que recebemos. Porém, o grande desafio é deixar de reagir, escolhendo o agir, que gerará sempre melhores resultados, posto que é fruto do equilíbrio e da reflexão. E a transformação do nosso comportamento acontecerá paulatinamente e será o resultado da disciplina no pensar, que gera o hábito da reflexão, culminando pelo desarmar de nossas atitudes. Portanto, já não mais vítima das palavras rudes, do comportamento infeliz ou da atitude impensada. Quando reagimos, revidando ofensas, agressões, descuidos alheios, passamos a sintonizar com quem as produziu.

A partir daí, mantemos uma interdependência psíquica, que nos aprisiona em nuvens mentais de sentimentos ruins , que somente nos prejudicam, física e espiritualmente. Optemos sempre pela ação ponderada e gozemos de saúde, de tranquilidade, vivendo sem sintonia com aqueles que ainda transitam pelas faixas da inconsequência ou da maldade.

Como você costuma reagir quando as coisas dão errado? Você costuma ficar chateado por horas e até dias, por que teve um pequeno acidente no trânsito, o carro não ficou pronto, o salário atrasou? Se você reage assim, com certeza fica infeliz muitos dias durante o mês. Entretanto, existem pessoas que sabem extrair dos fatos mais difíceis de suas vidas, coisas muito positivas.

Uma dessas pessoas é Liana Müller Borges. Uma arquiteta paisagista que, aos sessenta anos de idade, teve sua casa assaltada por bandidos que a fizeram refém. Ela foi obrigada, sob a mira de uma arma, a dirigir seu veículo até um esconderijo, em uma favela. Durante três horas, ela foi mantida prisioneira em um barraco. Pela janela, enquanto aguardava por sua liberdade, ela pôde olhar algumas crianças que brincavam em um rio sujo, nas proximidades. Ela sempre se incomodara com a pobreza do país. E naquelas horas, ali prisioneira, se pôs a pensar: Por que todas as crianças não podem crescer com saúde e educação, como meus filhos? Horas mais tarde ela foi resgatada. Voltou para casa. Mas, alguns dias depois, retornou à favela. Foi batendo de porta em porta, perguntando aos moradores o que eles mais necessitavam. Ela queria ajudar. Queria mudar aquele estado de coisas. A primeira providência, atendendo ao pedido das mulheres que trabalhavam fora do lar, foi construir uma creche. Um ano depois, com os recursos conseguidos e a mão de obra da favela, foi inaugurada a creche. Liana foi trabalhar como voluntária. Ela não desejava somente resolver o problema, delegando o trabalho a outros. Ela queria fazer parte daquele projeto. Passou a trabalhar com as mães, dando-lhes aulas sobre higiene e saúde.

Anos depois, em parceria com empresas e a Prefeitura, a associação que ela criou ampara a criança e oferece programas profissionalizantes, beneficiando os habitantes da favela.

Um sequestro, um grande susto, algo ruim. Mas, aquela mulher soube captar a mensagem de necessidades do local e transformou um pesadelo em um belíssimo sonho concretizado, que atende e salva muitas outras vidas.

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Quando você passa pela rua e se depara com quadros de dor, miséria e abandono, já se perguntou o que você pode fazer a respeito? Já pensou que cada um de nós é responsável pelo estado de felicidade ou infelicidade do semelhante? Pode ser que você não consiga realizar uma grande obra, mas pode começar atendendo o próximo que está mais próximo. Você já tentou ajudar seu colega de trabalho? Você sabe das dificuldades que ele atravessa? E na sua vizinhança? Não existe alguém para ajudar, amparar, servir?

Não deixe que a sua infelicidade o impeça de ver as coisas como realmente são. Melhor do que isso: compare e descobrirá como você tem muitas coisas para ser feliz e fazer os outros felizes.

TENHA UM DIA PLENO DE PAZ E MUITO AMOR – CERCADO DE MUITAS ALEGRIAS!!!!

Pense nisso! Mas pense agora. Se nos unirmos, seremos ainda mais fortes e poderemos nos tornar uma força impulsionadora do progresso, convertendo desertos em jardins. Verdadeiramente, pedras em pães, em grãos, em alimento salutar.

Editor - G.D. Rueda

Desenvolvedor de sistemas, palhaço, DJ, palhaço hospitalar, administrador do site e integrante do grupo Cata-Vento da Alegria.

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