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Religiosidade na infância

Religiosidade na infância


Seres humanos mais direcionados no futuro. Realidade ou Fantasia?

 

      Em uma pesquisa realizada com adolescentes, para compreender  a religiosidade nesta fase da vida, chegou-se à conclusão que o jovem traz dentro de si, aquilo que vivenciou na primeira infância com muito mais força. Muitos começam a duvidar do que lhes foi ensinado, mas a base fica. O conhecimento sobre Deus, são definidos a partir dos exemplos e conversas que tiveram em seus lares.

          Na modernidade, muitos pais acham que a criança decidirá a religião que quiser ter na fase adulta. Crianças são cópias do que exemplificamos. Muitos   pais perceberão o erro, quando  os valores bons forem substituídos por  coisas  ou situações que acabam destruindo a família, porque  muitos pais não compartilham o que já sabem em questões de experiências já vividas.      O jovem, tanto quanto a criança pequena ainda, necessita ser ouvido e repartir com a família os medos e anseios, seus planos e projetos de vida. Necessitam duvidar e perguntar; ouvir e receber as orientações . Precisam ter espaço para falar sobre o sentido da vida.

     Quem não foi orientado por uma boa fé religiosa, na hora das dificuldades se desestrutura com mais fragilidade. Aprendemos dentro do nosso ciclo religioso valores importantes como caridade, solidariedade, fraternidade, não julgarmos, compreendermos, viver melhor em sociedade, não criar preconceitos, respeitar a crença alheia.  A religião exerce um papel muito especial contra todos os fatores de risco que vivemos socialmente em nosso país.

JAMAIS ESQUECEREI – ( Baseada  em relato de Alice Hitchcock)

     No meio ainda do século passado, era comum por alguns professores o uso da palmatória, ajoelhar em grãos de milho, o uso do chapéu de burro, etc. isso era aplicado aos alunos desobedientes , os que de alguma forma tinham mal comportamento ou não conseguiam assimilar direito a matéria ensinada, ou que ainda durante o recreio criassem problemas.      Existia nessa época ; mesmo com tudo isso uma escola  que  era impossível se lecionar tal a falta de educação da criançada. Era  em um vilarejo escondido do mundo, onde nem os pais tiveram educação. Os professores não conseguiam durar mais que um mês na sala de aula. Até que num belo dia chegou um professor diferente.

     Quando os alunos o avistaram, fizeram como sempre; começaram a rir debochando e a cochichar. Entre eles disseram;  vamos   assustar o novato? O líder retrucou: Não! Vamos nos divertir primeiro.

     O jovem professor ouvia tudo e fazia anotações mais do que falava. Tudo que as crianças faziam, não o incomodavam. Passava as lições e na maioria  do tempo ficava em silencio. Por mais que tentassem levar broncas e irritar o professor,  as crianças, eram ignorados nas atitudes ruins e elogiados nas boas atitudes. E assim passou-se o primeiro mês. As crianças não desistiam de atormentar e ridicularizar o mestre novato.

Em determinado dia, a bagunça era tal que o mestre apenas falou; Há alguém aqui, que quer melhorar essa escola? O que precisamos fazer? Assim essa escola vai fechar! É o que vocês querem?

     Para sua surpresa, o silêncio foi geral. O mais bagunceiro levantou o braço . Como faríamos sem escola?         -O que precisamos fazer? Respondeu o professor. Ela só continuará se a fizermos funcionar bem. Uma coisa só funciona bem com regras e respeito a essas normas. Quem quer ditar a primeira regra? Todos continuaram em silêncio. Nunca pensaram em perder a escola. Assim depois de um tempo de reflexão, foram ditando um aqui, outro ali, :- Não brigar;  não roubar;  não falar palavrões; e assim sucessivamente.

Aí o mais ativo retrucou:- como garantir para que ninguém quebre essas leis? A classe definiu então as regras para caso as leis citadas, fossem cumpridas. Escrever várias vezes as palavras que errou até escrever certo e aprender  o significado e assim por diante criaram outras regras que melhoraram os antigos corretivos. A semana passou sem intercorrência até que um lanche fora roubado. O professor deixou o espaço aberto para que o lanche fosse devolvido, o que não aconteceu. A punição era que todos seriam revistados. Ao termino da revista  e encontrado o culpado, ele teria que explicar o motivo do roubo.

     Alegou o pai ser alcoolatra e a mãe não tinha nada naquele dia para levar de comida. Por que não pediu? Disseram alguns. Teríamos repartido! Agora vamos escolher um castigo!… Você vai ficar sem camisa! Assim vai lembrar do que fez… E o jovem garoto se desesperou… SEM CAMISA NÃO!

     Ao tirar a camisa se descobriu várias feridas e manchas  de pancadas no corpo. Todos se assustaram e ao saber da violência do pai do garoto choraram juntos, depois todos o abraçaram.  Esse foi o início de uma nova escola na região.  A união no bem, fortalece a todos!

Tenha um lindo dia abençoado  e pleno de alegrias!

Editor - G.D. Rueda

Desenvolvedor de sistemas, palhaço, DJ, palhaço hospitalar, administrador do site e integrante do grupo Cata-Vento da Alegria.

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