A dignidade do ser humano, numa família equilibrada e saudável, é respeitada.. Não há lugar para o anonimato; onde cada um é acolhido pelo que é; mesmo com deficiências. É na base familiar que a escola de sociabilidade existe. A convivência com o outro e o diferente; o homem é diferente da mulher, os irmãos nunca são iguais, e os filhos nunca são o reflexo da imagem dos pais. Na família a solidariedade não é imposta, é espontânea e calorosa. Ela é o campo privilegiado da gratuidade, do dom desinteressado, onde espontaneamente se dá sem esperar nada em troca e com a maior das alegrias. Na família a autoridade é exercida como serviço e por amor.
A renovação das gerações no seio da família também permite a mais harmoniosa ligação entre a tradição e a novidade. As gerações mais novas representam a abertura ao novo, ao dinamismo e à criatividade, que tornam vivos esses valores perenes ao mesmo tempo, que o mais antigo e tradicional, seja também assimilado.
Quando constituímos uma família o que buscamos? Há coisa melhor que chegar em casa e ter alguém esperando e se preocupando com você; perguntando sobre seu dia; suas dificuldades e alegrias? Suas vitórias e suas perdas; seus planejamentos, suas conquistas? Um ombro amigo sempre disposto a te ouvir; te dar um sorriso ou um ombro amigo? Ninguém é tão forte que não precisa de alguém. A família sempre nos reporta à imagem de um porto seguro onde podemos correr e aportar nossas carências e com sofreguidão, beber do carinho do lar.
Quando pensar em tudo isso; valorize o seu ambiente doméstico. Trate-o como um santuário. Respeite cada um que com você convive, não humilhando nem maltratando só porque há mais liberdade entre vocês. Devemos lembrar que não somos eternos, a passagem pela vida é temporária e porque não amar os que nos cercam; começando em nosso lar?