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Calar e Dizer – Quando?

Quantas vezes, o silêncio nos diz mais do que a fala? A expectativa que um silencio gera, pode nos trazer angustia e muita tristeza. É sofrimento , quando queremos saber noticias de alguém que amamos, diante de uma expectativa de emprego, à espera de um perdão em algumas ocasiões . É menor o sofrimento quando uma voz diga coisas que a gente não quer ouvir; mas ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento. Traz menos tortura na alma. O silencio em algumas oportunidades, nos infringe dor, e quando ao discutirmos ; o outro silenciar é muito comum ouvir a frase- Por favor, diga alguma coisa!

Porem há situações, que o silêncio é uma benção! Há ocasiões, que necessitamos dele para pensar em nossas vidas; para adormecer; para ler; olhar nos olhos da pessoa amada; e só olhar; já traz a serenidade. Ninguém quer sentir silêncio o tempo todo!

Há momentos, que se tudo ao nosso redor ficar sem som , nos sentiremos desamparados . Há instantes que ele fala alto! É quando ninguém lembra de você; ninguém te procura; você sente ser um ser invisível ao mundo.

Nem tudo precisa ser falado. Muitas vezes, o silêncio é a melhor escolha. Um olhar diz muito, uma atitude, um gesto… Há milhões maneiras de se expressar, todas igualmente compreensíveis. Não precisa falar nada, acredite, eu te entendo.

Se não souber o que dizer ou como falar, então fique em silêncio, porque não há como voltar atrás depois de dizer algo. Antes de falar qualquer coisa, pense sobre a mensagem que deseja passar. Será que é preciso falar? Antes de qualquer palavra proferida, tenha um profundo momento de reflexão. É necessário? É verdadeiro? Vai ser útil? (Sócrates)

Para poder falar, é preciso saber ouvir. Muitas vezes nos apressamos com as palavras e não deixamos que o outro fale. Fique em silêncio enquanto alguém lhe dirige a palavra e permita-se escutar de verdade, o que a pessoa tem a dizer. Só depois de absorver e pensar em tudo é que você deve se pronunciar.

A melhor resposta, muitas vezes, não é atacar o outro, mas entregar-lhe seu silêncio, e a pessoa vai entender o recado. Não perca seu tempo nem se desgaste numa discussão. Opte pelo silêncio e tudo terminará rapidamente. Num outro momento, você poderá retomar a conversa com mais calma.

O silêncio também pode servir como um momento de reflexão, uma conversa consigo mesmo. Não tenha medo de ficar em silêncio. Aproveite esse momento para refletir sobre sua vida e sobre suas atitudes. O momento de quietude não tem que ser ruim, porque pode servir para muita coisa.

Se alguém está te chateando ou se você está bravo, tome certa distância da pessoa por um tempo, ofereça-lhe seu silêncio. Não só você, mas ela também terá um tempo para refletir. E quando for o momento, vocês encontrarão as palavras que são necessárias para que tudo seja tranquilizado. Olhe no fundo dos olhos de uma pessoa enquanto ela fala. Isso terá significado maior que as palavras. Quem é verdadeiro, quem fala a verdade, não tem medo de olhar o outro nos olhos. Agora, para o mentiroso, será bem difícil que consiga sustentar a mentira olhando em seu olhar..

Cuidado ao falar tudo que pensa. Você pode machucar as pessoas e até mesmo se machucar. Não é porque você pensa de tal modo que precisa dizer. Muitas vezes pode evitar discussões desnecessárias apenas ficando em silêncio. Mais sábio não é quem tudo fala, mas quem sabe quando deve se calar. Não tente silenciar sua mente, colocando uma música alta, por exemplo, para evitar os seus pensamentos. Não tenha medo de encarar a si mesmo, porque você precisa parar para se ouvir e combater de frente os seus problemas. Não adianta tentar evitar o inevitável. Há poder tanto nas palavras como no silêncio.

É mais fácil ferir com palavras do que ficando calado. Prepare bem o que for dizer; pense, analise, e se necessário apenas fale.

TENHA UM DIA PLENO DE PAZ E ALEGRIAS ! que seu dia seja muito abençoado!

 (T.D.Rueda)

Pessoas Invisíveis

   Nos tempos atuais, há pessoas que possuem doutorado acadêmico, ou condições financeiras de um bom nível ; se consideram  privilegiados em conhecimento,  e se isolam de algumas pessoas. Não cumprimentam o porteiro ou a faxineira do prédio, porque essas pessoas não são de seu nível social ou cultural.

Para mostrar essa falta de sensibilidade, durante nove anos, o psicólogo Fernando Braga da Costa  como parte da pesquisa do seu doutorado trabalhou junto com  os garis da Universidade de São Paulo, não conseguindo ser reconhecido por seus professores, colegas de trabalho e amigos do curso. Não foi rejeitado, nunca sentiu grosserias , mas era como se ele não existisse .

Na convivência com seus companheiros, de “invisibilidade”, compartilhou o sofrimento vivido por todos eles nas situações de humilhação pelas quais passavam cotidianamente.

A invisibilidade social é um fenômeno da neurose de classe para discriminar certas pessoas que ficam invisíveis através de preconceitos estéticos, culturais, sociais e econômicos. Essa arrogância opera nos planos mentais do consciente e do inconsciente, o resultado disso é que pessoas com atividades consideradas inferiores permanecem como seres imperceptíveis.

As profissões que mais tornam invisíveis pessoas comuns : catadores de lixo, garis, faxineiras, frentistas, babás, cobradores de ônibus e outras de caráter operacional. São tratadas como insignificantes por uma parte da sociedade, apesar de sua extrema relevância econômica e social.

O antropólogo Robert Da Matta em seu livro O que é o Brasil? Afirma a existência de dois espaços básicos brasileiros: “A casa e a rua. A casa reflete ao privado – não somente a morada, como as redondezas do bairro, lá o indivíduo torna-se sujeito em tom de pessoalidade exacerbado, um ser totalmente visível. Ao contrário da rua, o público, que transforma o sujeito em indivíduo, um ser impessoal, caracterizado pela função do trabalho. Invisível socialmente, visível funcionalmente”.

Conta-se que em uma empresa,  havia uma senhora, que fazia a limpeza cotidianamente no local, e fazia um café muito saboroso para todos que ali trabalhavam. Repentinamente, essa senhora deixou de ir ao trabalho, foi substituída, mas todos sentiam sua ausência.

Todos queriam saber o que havia acontecido com ela, mas como localizá-la? De repente perceberam que nem o nome dela sabiam.

Com quantas pessoas acontece isso? Convivemos anos, damos bom dia ou boa tarde , para pessoas que nos cercam. Porém, por fazerem parte de um outro nível cultural ou social, nos mantemos afastados com medo de nos envolvermos , ou de nos “misturarmos”, deixando pessoas maravilhosas, muitas vezes com muito a oferecer, se tornarem “invisíveis “ ao nosso redor.

Ou seja;  a invisibilidade social é relacionada, a pessoas que exercem profissões, que são desprovidas de glamour, de status, de reconhecimento social e de remuneração inadequada.

São geralmente pessoas que são extremamente necessárias, para a coletividade, mas pelos mais variados motivos, as pessoas as ignoram. Muitos não são percebidos nem como seres humanos.

Muitos são tão acostumados em serem humilhados com sua invisibilidade, que  até esquecem que são seres humanos tão iguais aos que não o enxergam, afastando-se mesmo quando podem conviver.

Sejamos nós, não deixar que alguém ao nosso redor, se torne “invisível” Vamos procurar, respeitar cada ser humano ao nosso redor, não os valorizando pelo nível social ou profissão, mas os respeitando por serem pessoas.

 

“ Antes de você falar, ouça. Antes de agir, pense. Antes de criticar, conheça. E antes de desistir, tente. Não desista jamais de ser feliz, quando sentir  que está sendo invisível, procure mostrar a sua personalidade. Não sofra; porém demonstre que você existe. Se valorize”

TENHA UM DIA ABENÇOADO E FELIZ, HOJE E SEMPRE!!!!

 

( T.D.Rueda)

Ingenuidade

– Primeiro caso —  Minhas vizinhas abriram uma lanchonete e bomboniere e no dia de inauguração , quase no encerramento do expediente , veio um rapaz, bem vestido, com um bom carro, com um amigo dentro do carro e duas crianças. Ele pediu quatro lanches com salsicha (hot-dogs) e na hora de pagar, disse para as moças:-  Me dá aí R$ 50,00 que preciso pagar o meu amigo. Vou lá no carro, pego uma nota de R$100,00 e aí a gente acerta o troco. A mais nova não teve dúvidas, deu a nota e viu o rapaz entrar  dentro do carro e ir embora, sem ao menos olhar para traz, levando os lanches sem pagar e o dinheiro delas…

Segundo caso–  em 1997 Nathan Zohner, um estudante de 14 anos de idade, para banir o  “DHMO” (monóxido de dihidrogênio)  ganhou o prêmio em Feira de Ciências, nos Estados Unidos.  No  projeto, ele persuadiu  pessoas a assinar uma petição exigindo controle rígido ou eliminação total da substância química “monóxido de dihidrogênio”. E tinha muitas boas razões: 1. Por causar vômitos e suor excessivo. 2. É um componente forte nas chuvas ácidas. 3. No estado gasoso, pode causar sérias queimaduras. 4. A inalação acidental pode levar à morte. 5. Contribui para erosão. 6. Diminui a efetividade em freios de automóveis. 7. Foi achado em tumores de pacientes terminais com câncer. Perguntou a 50 pessoas se elas ajudariam em uma tentativa de proibição da substância química:- 43 disseram que sim e 6 ficaram indecisas. Só uma sabia que a substância química, “monóxido de dihidrogênio” era água. O título de seu projeto premiado foi: “Quão ingênuos Nós somos?” A sua conclusão foi óbvia. Há pessoas que acreditam em tudo e outras que não acreditam  em nada. Basta aparecer alguém, com um discurso eloquente e bem preparado e… uma grande quantidade de pessoas o seguem. São levadas de um lado para outro sem a menor dificuldade. Não pensam, não buscam subsídios, não procuram comprovar o que foi dito. E, quando percebem que foram enganadas, voltam e seguem outras pessoas com a mesma ingenuidade.  Ao  se perderem, muitos se decepcionaram, muitos deixaram de viver a felicidade verdadeira.  Deixando até de crer .Só a experiência muitas vezes compartilhado nos auxilia. Vamos compartilhar? Divida sua fé e suas experiências. Podemos  fortalecer alguém estimulando o conhecimento na
Vida do dia a dia e também diante de falsos profetas e falsos testemunhos.
TENHA UM DIA LINDO E ABENÇOADO; HOJE E SEMPRE!

T.D. Rueda

Saber a hora de parar

“Viver de acordo com as expectativas do outro é suicídio.” (Roberto Shinyashik)

     Em nossa jornada na vida, de tempos em tempos, necessitamos pausar; nos distanciarmos um pouco de nossa rotina habitual e avaliarmos se estamos nos conduzindo para nossas metas . Aquilo que sonhamos para nossa existência, tem a ver com que estamos vivenciando no momento?
Quando estamos muito envolvidos em determinadas situações, as quais estão nos fazendo perder tempo, energia e muitas vezes nossa saúde, não praticando mais com alegria coisas que antes nos eram agradáveis; não fazendo uma pausa, poderemos destruir elos importantes de nossos relacionamentos e machucarmos quem está ao nosso redor, pois muitos vícios destrutivos podem atingir aqueles que nos momentos difíceis, estão também ausentes de uma fé produtiva e fortalecedora.
Quando ficamos doentes, buscamos a cura e se não mantivermos nossa confiança naquele profissional que nos dá o cuidado, dificultamos o tratamento. Assim também é nossa confiança em nosso futuro. Quando estamos depreciando o que fazemos, nossa esperança em um futuro melhor;  nossos planos, começam não mais acontecer.  Por isso se tornou lei  aqui em nosso país, a obrigatoriedade de não se vender as férias do vinculo empregatício, como era muito comum em algumas empresas, que não queria perder o auxilio do bom profissional que  acabava adoecendo por esgotamento físico e mental, pela falta do repouso necessário  e muitas vezes, entrando em depressão por, passar a não ter férias por vários anos; e em consequência não mais, ter vida pessoal ou; bombardeando um relacionamento por irritabilidade ou cansaço. O repouso temporário em todas as atividades, é um bem necessário.
Muitas vezes, quando não paramos em determinadas situações em nossa maneira de levar a nossa caminhada. A própria vida nos trás uma pausa forçada. A doença, um acidente que nos faz parar a corrida louca de afazeres sem fim; e aí a situação de não termos condição de parar, acontece de qualquer maneira. A sabedoria Divina, aproveita estes momentos de “freio” que tivemos e traz muitas ou na maioria das vezes, o redirecionamento de nossa caminhada.
Se esta é a sua condição atual; ore e medite. A parir de agora, qual vai ser a minha direção? A partir daí, siga seu coração.

T.D.Rueda