• cataventodaalegria@gmail.com

Palavras ou atitudes erradas

Palavras ou atitudes erradas

Palavras  ou atitudes erradas podem machucar para o resto da vida.

“Treinar nossa ansiedade, equilíbrio, perdão, tolerância  paciência deve fazer parte do dia a dia .”

     Naquele dia de sol, Antônio chegou feliz e estacionou o reluzente caminhão em frente à porta de sua casa. Após 20 anos de muita economia e intenso trabalho, sacrificando dias de repouso e lazer, ele conseguiu: comprou um caminhão.   Orgulhoso, entrou em casa e chamou a esposa para ver a sua aquisição. A partir de agora, seria seu próprio patrão.

      Ao chegar próximo do caminhão, uma cena o deixou descontrolado. Seu filho de apenas seis anos estava martelando alegremente a lataria do caminhão. Irritado e aos berros, ele investiu contra o pequeno filho. Tomou o martelo das mãos dele e, totalmente fora de controle, martelou as mãozinhas do garoto. Sem entender o que estava acontecendo, o menino se pôs a chorar de dor, enquanto a mãe interferiu e retirou o pequeno da cena. Na sequência, ela trouxe o marido de volta à realidade e juntos levaram o filho ao hospital, para fazer curativos.

     O que imaginavam, no entanto, fosse simples, descobriram ser muito grave. As marteladas nas frágeis mãozinhas tinham feito tal estrago que o garoto foi encaminhado para cirurgia imediata.

     Passadas várias horas, o cirurgião veio ao encontro dos pais e lhes informou que as dilacerações tinham sido de grande extensão e os dedinhos tiveram que ser amputados. De resto, falou o médico, a criança era forte e tinha resistido bem ao ato cirúrgico. Os pais poderiam aguardá-lo no quarto, para onde logo mais seria conduzido. Com um aperto no coração, os pais esperaram que a criança despertasse. Quando, finalmente, abriu os olhos e viu o pai o menino abriu um sorriso e falou:

–         Papai, me desculpe, eu só queria consertar o seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo. O pai, com lágrimas a escorrer pela face, em desconsolo, se aproximou mais e lhe disse que não tinha importância o que ele havia feito. Mesmo porque, a lataria do caminhão nem tinha sido estragada. O menino insistiu:  – Quer dizer que não está mais bravo comigo?         – Não, mesmo, falou o pai.  – Então, perguntou o garoto, se estou perdoado, devolve  meus  dedinhos?

Editor - G.D. Rueda

Desenvolvedor de sistemas, palhaço, DJ, palhaço hospitalar, administrador do site e integrante do grupo Cata-Vento da Alegria.

Deixe o seu comentário.

* Os dois emails devem ser iguais, para enviar o comentario !!!