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A DECADÊNCIA DA CIDADANIA

A DECADÊNCIA DA CIDADANIA

Todas as vezes que acho que a vida foi injusta comigo, todas as vezes que paraliso as minhas forças em função de acreditar, que todos os outros que me cercam, são mais abençoados do que sou… Deixo de fazer o meu melhor, me colocando como vítima. Muitas vezes chegamos a ser cruéis, achando que a vida sempre nos deve alguma coisa. Muitas vezes ficamos frustrados com a perda de um emprego, fim de um relacionamento, uma doença…

Precisamos aprender, que nossos desejos e anseios, não ocorrem ao acaso. Plantamos e colhemos o nosso destino na maioria das ocasiões utilizando nossos pensamentos, atitudes e convicções. Quando alguma coisa sai diferente do que planejamos, vamos observar o que de proveito poderemos tirar dessas situações, pois tudo que nos acontece, tem uma razão para acontecer.

Quantas vezes a pessoa em situações de extremo desgaste físico , dorme ao volante, por exemplo, causando um acidente e sofrendo por algum tempo , em um leito hospitalar; consegue redirecionar sua vida, que já não era mais capaz de controlar. Muitas vezes coisas dão errado, por uma série de pequenas falhas, que não foram corrigidas, foram sendo ignoradas. Tantas vezes estamos em desarmonia com o que fazemos, insatisfeitos, mas não nos observamos, por não ter tempo de “parar” olhando o nosso interior. Tratamos quem nos cerca com desamor e quando somos abandonados, culpamos a vida! Não damos valor ao nosso emprego, só preocupando-se com o que iremos “receber”; insatisfeitos, não investimos na qualidade de nosso trabalho, sendo demitido antes de “outros”. Não cuidando de nossa alimentação ou vivendo desregradamente, adoecemos. Não assumimos culpas, pois achamos que é a vida que está sendo injusta.

Quando a pessoa enfrenta o limite , a indigência, a doença terminal, é que descobrimos quem realmente é. Não precisamos chegar em tais extremos, se soubermos aprender também com o erro alheio. Muitos se aproximam para aproveitar o que o outro pode oferecer ; muitas vezes emocionalmente pagam altos preços. A vida não é ostentar! A vida vale a pena , quando não estamos vazios por dentro.

Quem rouba e invade armazéns porque não estão sendo vigiados, ou passam cancelas do pedágio sem pagar, acreditando que se beneficiam , na verdade estão lesando a si e aos outros. Alguns acham ter direito de pichar o muro alheio apenas por vaidade ou orgulho em “aparecer” sem se importar com os prejuízos causados ao dono do imóvel e ao visual da cidade. Alguns jogam lixo nas ruas e praças públicas , esquecendo que a limpeza da cidade depende de todos. Aqui são apenas alguns exemplos de como estamos empobrecidos de cidadania.

O que é ser cidadão é estar consciente das regras de convivência. Estamos falando da pobreza de ser humano. A criança ausente de regras e aprendizados, vai se tornar um adulto sem regras sociais. A futilidade e a falta de conhecimento de valores de bem, nos torna frágeis como cidadãos.

Assim sendo, quando eleitos nossos governantes, eles irão representar que tipo de sociedade? Eles são os nossos reflexos? Precisamos ver, o que queremos para nosso mundo e o mundo de nossos filhos. Sabemos quem somos, não podemos deixar o comodismo de não tomar as atitudes corretas. Dar o peixe, a quem tem fome, não o tornará melhor, se não o ensinarmos a pescar.

 

A decadência da cidadania, mostra que tipo de pessoas vivem no lugar. O resultado do que vemos está nos agradando? Poderemos melhorar alguma coisa? Então mãos à obra! Vamos arregaçar as nossas mangas e nos tornarmos melhores a partir de agora!

 

Que Deus te ampare e te fortaleça ! Hoje e sempre!

Editor - G.D. Rueda

Desenvolvedor de sistemas, palhaço, DJ, palhaço hospitalar, administrador do site e integrante do grupo Cata-Vento da Alegria.

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